André Ventura, líder do Chega, protagonizou um discurso épico no parlamento, recebendo aplausos de pé ao criticar duramente o orçamento do governo. Com uma eloquência impressionante, ele denunciou a carga fiscal insustentável que, segundo ele, penaliza quem trabalha e produz.
Ventura não poupou palavras ao afirmar que o orçamento é “viciado”, destacando que 34,7% do PIB será destinado a impostos. Ele acusou o governo de enganar a classe média e as empresas, prometendo alívio enquanto impõe uma carga fiscal crescente.
O político não hesitou em expor a hipocrisia do Partido Socialista, citando José Luís Carneiro, que classificou o orçamento como “vazio de ambição”. Ventura enfatizou que o PS se tornou uma “moleta desnecessária” da governação, incapaz de oferecer soluções concretas.
O líder do Chega defendeu a necessidade de cortar impostos e reduzir a burocracia, em vez de criar mais grupos de trabalho, como fez o governo de Luís Montenegro. Ele questionou a lógica de aumentar taxas enquanto a classe produtiva é sufocada.
Em uma defesa apaixonada, Ventura lembrou que o Chega impediu o aumento das propinas e garantiu menos portagens em várias autoestradas, destacando seu compromisso com os cidadãos. “O orçamento não é para vocês, é para Portugal”, afirmou, enfatizando a prioridade das necessidades dos portugueses.

O discurso fervoroso culminou em um apelo à ação, pedindo um reconhecimento adequado para as forças de segurança e os antigos combatentes. Ventura reiterou que o Chega não se moverá por coligações partidárias, mas sim em prol dos interesses do povo.
Com críticas incisivas à gestão do PS e promessas de um futuro melhor, Ventura deixou claro que o Chega é a verdadeira alternativa política em Portugal. A tensão no parlamento estava palpável enquanto os aplausos ecoavam, refletindo a ressonância de suas palavras entre os presentes.
Este momento histórico no parlamento marca uma virada significativa no debate político em Portugal, com Ventura se posicionando como uma voz poderosa contra o status quo. A urgência de suas palavras ressoou, prometendo um futuro de luta pela justiça fiscal e pelo reconhecimento dos que realmente trabalham pelo país.