**Naufrágios mortais: o que o Titanic não contou**
Um novo estudo revela que o naufrágio do SS Wilhelm Gustloff, em 1945, é o mais mortal da história, superando em quase nove vezes a tragédia do Titanic. Com uma capacidade oficial para 1.900 pessoas, o Wilhelm Gustloff transportava mais de 10.000 passageiros, incluindo civis e soldados em fuga, quando foi atingido por torpedos soviéticos. O resultado foi devastador: cerca de 9.000 vidas perdidas em menos de uma hora.
O Titanic, que afundou em 1912, resultou na morte de 1.517 pessoas, mas o naufrágio do Wilhelm Gustloff é um lembrete sombrio de que a história é repleta de tragédias ainda mais impactantes. Outros naufrágios, como o do SS Sultana em 1865 e o do SS Kanga em 1948, também deixaram marcas profundas, com milhares de vidas perdidas em circunstâncias igualmente horríveis.
O SS Sultana, que transportava prisioneiros durante a Guerra Civil Americana, afundou após a explosão de suas caldeiras, resultando em aproximadamente 1.800 mortes. Já o SS Kanga, superlotado com refugiados, enfrentou uma explosão devastadora, levando entre 2.750 a 3.920 pessoas ao fundo do mar.
Essas tragédias, muitas vezes esquecidas, ressaltam a fragilidade da vida humana em situações extremas. Enquanto o Titanic continua a ser um ícone cultural, é crucial lembrar que a história marítima é marcada por eventos ainda mais trágicos. Com a evolução das normas de segurança, espera-se que naufrágios dessa magnitude se tornem cada vez mais raros. O que aconteceu com esses navios serve como um alerta para a importância da segurança e da preparação em todas as viagens marítimas.