Marcelo Rebelo de Sousa lamenta morte: “Não deixou nunca ninguém indiferente”

Presidente da República recorda a escritora e bióloga como uma figura brilhante, marcada pela inteligência, comunicação e alegria de viver

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reagiu com profunda consternação à morte de Clara Pinto Correia, escritora, bióloga e uma das vozes mais singulares da cultura e ciência portuguesas. A notícia do falecimento, confirmada esta terça-feira pela editora Exclamação, deixou o país em choque e motivou uma mensagem oficial de pesar divulgada no site da Presidência da República, Veja tudo aqui.

Marcelo Rebelo de Sousa

Na nota publicada, Marcelo Rebelo de Sousa apresenta à família, amigos e admiradores de Clara Pinto “os seus afetuosos sentimentos”, lamentando aquilo que descreve como uma “partida prematura”. O Presidente sublinhou ainda que a autora marcou gerações com a sua criatividade, o seu espírito interventivo e a forma apaixonada como comunicava ciência e literatura.

Marcelo recordou também a personalidade vibrante de Clara Pinto Correia, destacando que a escritora “juntava à alegria de viver uma inteligência e um brilho” que se manifestavam tanto na escrita como na oralidade. A sua capacidade de comunicar com o público, de forma clara e cativante, foi consistentemente elogiada ao longo da sua carreira, assim como o seu contributo académico e científico.

Marcelo Rebelo de Sousa reage a morte de Clara Pinto Correia: "Não deixou  nunca ninguém indiferente" - SELFIE

Para o Presidente da República, Clara Pinto Correia foi uma mulher que “não deixou nunca ninguém indiferente”, uma característica que reforça, segundo refere, o “sentido de ausência partilhado por todos neste momento”. A notícia da sua morte provocou uma onda de homenagens nas redes sociais, onde leitores, colegas e admiradores recordam o seu legado marcante na cultura portuguesa.

Clara Pinto Correia, que morreu aos 65 anos, destacou-se como escritora, bióloga, professora universitária e comunicadora. Publicou vários livros e conquistou reconhecimento público desde cedo, mantendo ao longo das décadas uma carreira multifacetada e intensa. O seu último livro, Antares, foi lançado em junho do ano passado, deixando agora uma obra que continua viva na memória de quem acompanhou o seu percurso.