O TITANIC, um dos mais icônicos navios da história, está prestes a desaparecer completamente nas próximas décadas, alertam especialistas. O famoso transatlântico, que afundou em abril de 1912, deixando cerca de 1.500 mortos, está enfrentando um processo acelerado de deterioração em suas profundezas no Oceano Atlântico, a 3.800 metros de profundidade.
A expedição mais recente, liderada pelo ex-oficial da marinha americana Victor Vescovo, revelou que os destroços do Titanic estão se desintegrando rapidamente. O historiador Stephen Sloane, que participou da pesquisa, destacou que a corrosão é mais intensa em áreas onde ficavam os aposentos dos oficiais, agora em colapso. A principal responsável por essa destruição é a bactéria Halomonas titanicae, descoberta em 2010, que se alimenta da estrutura do navio, acelerando seu desaparecimento.
As projeções são alarmantes: até o final da década de 2030, o Titanic pode estar completamente extinto, transformando-se em uma lenda submersa. A combinação do sal marinho, das correntes oceânicas e da atividade bacteriana está levando a um colapso irreversível dos restos do navio, que já é considerado um patrimônio histórico.
O Titanic, que se tornou um símbolo de tragédia e fascínio cultural, está prestes a se tornar apenas uma memória. A urgência de preservar sua história e legado nunca foi tão crítica. O tempo está se esgotando e, com ele, a chance de entender completamente o que aconteceu naquela fatídica noite de abril. O mundo observa, enquanto a natureza se apodera do que resta desse gigante dos mares.