Uma tragédia chocante abalou o Brasil e o mundo: Juliana Marins, uma publicitária de apenas 26 anos, caiu em um vulcão na Indonésia durante uma trilha no Monte Rinjani, um dos mais perigosos do país. A jovem, que era uma mochileira experiente, desapareceu em 20 de junho de 2025, após se distanciar de seus guias. O que deveria ser uma aventura em uma ilha paradisíaca se transformou em um pesadelo.
Juliana caiu de uma altura de mais de 600 metros e, apesar de estar viva quando foi avistada por um drone no dia seguinte, o resgate se mostrou extremamente complicado. As condições climáticas adversas e a geografia acidentada tornaram o acesso ao local onde ela estava praticamente impossível. Os socorristas, que chegaram a estar a apenas 350 metros de distância, foram forçados a interromper a operação devido à neblina e à falta de equipamentos adequados.
Infelizmente, 90 horas após a queda, Juliana foi encontrada sem vida. Sua família expressou indignação com a resposta do resgate, alegando que as equipes não estavam preparadas para uma operação tão crítica. Informações sobre a entrega de água e alimentos para Juliana foram desmentidas, e o desespero da família aumentou à medida que o tempo passava.
O caso de Juliana não é um evento isolado. Nos últimos cinco anos, 180 acidentes ocorreram na mesma trilha, resultando em oito mortes. A tragédia levantou questões sobre a segurança das trilhas na Indonésia e a responsabilidade dos guias e autoridades locais. Agora, um movimento está ganhando força pedindo que o governo feche a trilha ou implemente medidas de segurança mais rigorosas.
A história de Juliana é um alerta sombrio sobre os riscos de aventurar-se em locais perigosos sem as devidas precauções. A indignação pública cresce, e a busca por respostas continua. A família de Juliana luta para trazer seu corpo de volta ao Brasil, enquanto o luto e a busca por justiça se intensificam.