**EUA E BOLSONARISTAS CONTRA O BRASIL: A CRISE DOS MINERAIS RAROS**
Uma nova onda de tensão se instala nas relações entre Brasil e Estados Unidos, com o governo americano buscando negociar a aquisição de minerais estratégicos brasileiros, como lítio e nióbio. Gabriel Escobar, encarregado de negócios da embaixada dos EUA no Brasil, declarou que há um interesse significativo por parte dos Estados Unidos em garantir acesso a esses recursos críticos, essenciais para a indústria tecnológica. Contudo, especialistas alertam que qualquer negociação deve passar pelo governo brasileiro, pois esses minerais são propriedade da União.
O professor Leonardo Trevisan, especialista em Relações Internacionais, destaca que a pressão dos EUA pode estar ligada a interesses de grandes corporações americanas que buscam alternativas diante da crescente influência da China na produção desses minerais. Ele ressalta que a China controla aproximadamente 65% da produção global de metais raros, colocando o Brasil em uma posição estratégica, mas também vulnerável.
Além disso, investigações da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) indicam que há elementos de envolvimento da Casa Branca e até da CIA em ações que visam desestabilizar o governo Lula, preparando o terreno para uma possível volta da extrema direita em 2026. Essa movimentação sugere uma interferência externa preocupante, reminiscentes de episódios históricos de manipulação política no Brasil.
O presidente Lula, em resposta à falta de comunicação com o governo americano, enfatizou que está aberto ao diálogo, mas que os EUA precisam demonstrar interesse genuíno. A situação é crítica, e a pressão sobre o Brasil só tende a aumentar, com prazos apertados e tarifas ameaçadoras que podem impactar diretamente a economia nacional.
O que se avizinha é um jogo de poder onde os interesses estratégicos estão em jogo, e o Brasil deve se preparar para enfrentar essa nova fase de desafios. A batalha pelos minerais raros não é apenas uma questão econômica, mas um teste de soberania e resistência diante das pressões externas. A tensão está no ar, e o futuro do Brasil está em jogo.