**BRENO ALTMAN ANALISA A OFENSIVA IMPERIALISTA CONTRA A VENEZUELA**
Em um momento crítico para a América Latina, os Estados Unidos intensificam sua presença militar na costa da Venezuela, enviando aeronaves e um esquadrão anfíbio ao Caribe. Breno Altman, jornalista e analista político, destaca a escalada das tensões entre Washington e Caracas, que se intensificam em meio a uma mobilização sem precedentes de 4,5 milhões de reservistas civis convocados pelo governo de Nicolás Maduro.
Altman ressalta que a Venezuela, detentora das maiores reservas de petróleo do mundo, se tornou um alvo estratégico dos EUA, que buscam desestabilizar o regime chavista. “A guerra psicológica promovida pela Casa Branca visa não apenas intimidar, mas também desmantelar a resistência venezuelana”, afirma Altman, enfatizando que a mobilização da população civil e das forças armadas é uma resposta direta a essas ameaças.
A situação é alarmante: aeronaves da Marinha e da Força Aérea dos EUA realizam voos de reconhecimento sobre o território venezuelano, enquanto o governo Maduro se prepara para uma possível operação militar. A narrativa imperialista dos EUA, que busca deslegitimar o governo venezuelano, se contrapõe a um nacionalismo arraigado na população, que vê a defesa da soberania como uma questão de honra.
As implicações dessa crise vão além das fronteiras venezuelanas. Altman destaca que a aliança estratégica entre Brasil e Venezuela precisa ser reavaliada, especialmente diante da crescente influência da China na região. “O Brasil não pode ignorar a importância da Venezuela em um contexto geopolítico mais amplo”, alerta.
Com a possibilidade de uma intervenção militar pairando no horizonte, a comunidade internacional observa atentamente. A escalada das hostilidades pode redefinir o equilíbrio de poder na América Latina e determinar o futuro da Venezuela em um cenário global cada vez mais polarizado.