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Técnico Martínez revela surpresa por Ronaldo ter alcançado maior eficácia ao trabalhar com ele

Aos 40 anos, quando muitos jogadores já penduraram as chuteiras e buscam uma vida após o futebol, Cristiano Ronaldo continua sendo a liderança da seleção portuguesa, guiando a nova geração rumo à final da UEFA Nations League 2024/25.

O adversário desta vez é a Espanha – um nome que não é estranho nos confrontos históricos do futebol europeu (2h do dia 9/6). Já houve 40 encontros entre eles, Portugal venceu apenas 6, perdeu 18 e não venceu desde 2010.

Imago – Ronaldo Nuno Mendes.jpgRonaldo leva Portugal à final da Nations League. Foto: ImagoMas, além dos fatores técnicos, todos os olhares estão voltados para o lendário capitão dos “Lusos” – cuja influência parece não seguir nenhuma regra natural.

Ronaldo entrou no torneio cercado de dúvidas da opinião pública. A idade, a liga menos competitiva na Arábia Saudita e o surgimento de jovens talentos levaram muitos a acreditar que o auge de CR7 havia chegado ao fim.

Como em muitas outras ocasiões em sua carreira, Ronaldo não rebateu, mas respondeu com ações.

Na temporada 2024/25, vestindo a camisa do Al Nassr, Ronaldo conquistou o título de artilheiro da Saudi Pro League, com 25 gols, superando até mesmo jovens talentos como Ivan Toney e seu ex-companheiro Karim Benzema.

Esse feito não apenas reflete sua habilidade de finalização inata, mas também demonstra o profissionalismo, a disciplina e a sede insaciável que ainda arde dentro dele.

Na seleção portuguesa, Ronaldo até elevou seu desempenho. Sob o comando do treinador Roberto Martinez, ele marcou 19 gols em 24 jogos – uma média de 0,79 gols por jogo.

Esta é a taxa de gols mais alta com os treinadores com quem CR7 trabalhou, em uma carreira internacional que se estende por mais de duas décadas.

Roberto Martinez está descobrindo a melhor forma de permitir que ele se concentre nas situações decisivas.

A inteligência no jogo, combinada com a nova geração de talentos de Portugal – destacando-se o maestro Vitinha – junto com a experiência acumulada, garante que CR7 continue sendo eficaz diante da meta adversária.

Um ícone imortal

Para muitos jogadores, aos 40 anos é o momento de parar. Mas para Cristiano (ou Luka Modric), isso é apenas um número. Ele ainda salta mais alto que a defesa adversária e ainda acelera de forma impressionante nos minutos finais.

A força física é uma parte, mas a vontade de ferro é o que ajuda Ronaldo a resistir ao envelhecimento – não apenas do corpo, mas também na percepção dos fãs e da crítica.

Após a Espanha vencer a França por 5-4 na semifinal da Nations League em Stuttgart, o treinador Luis de la Fuente mencionou o capitão dos “Heróis do Mar”.

“Eu frequentemente uso Cristiano como exemplo para meus jogadores, porque ele é o modelo de trabalho árduo, disciplina e ambição. Ronaldo é um ícone para toda uma geração”, elogiou De la Fuente.

Na jovem, unida e profunda seleção espanhola, eles entendem que parar Ronaldo não é apenas controlar um atacante, mas enfrentar uma lenda que deseja escrever os grandes capítulos finais de sua carreira gloriosa.

Ronaldo já conquistou o EURO 2016, a UEFA Nations League 2019, 5 Bolas de Ouro e quase todos os títulos de clubes possíveis com o MU e o Real Madrid.

Imago – Ronaldo Portugal Alemanha.jpgAos 40 anos, Ronaldo continua a impressionar. Foto: ImagoEle continua a dedicar-se com o objetivo de conquistar a segunda Nations League para Portugal, um trampolim para sua ambição histórica: conquistar a Copa do Mundo de 2026.

CR7 já disse: “Vou jogar até que meu coração pare de bater”. Ele espalha essa ambição pelo grupo, onde ainda é o centro, tanto em termos de desempenho quanto de espírito.

Esta é a quarta final de Ronaldo em mais de duas décadas vestindo a camisa de Portugal, após o EURO 2004 e 2016, e a Nations League 2018/19.

Há uma estatística notável: nas vezes que os “Lusos” chegaram à final, Ronaldo sempre marcou na semifinal. Por outro lado, nas semifinais em que ele ficou em silêncio, Portugal também parou.

No Allianz Arena, Cristiano enfrentará novos ícones que a Espanha possui, um grupo de jogadores que todos os países almejam: Lamine Yamal, Pedri, Pau Cubarsi, Dean Huijsen…

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