Dorival Júnior, treinador da Seleção Brasileira, explodiu em uma coletiva de imprensa após a eliminação da equipe na Copa América, desferindo ataques diretos a jornalistas e criticando a cobertura da mídia. Em um momento de tensão, ele acusou os repórteres de covardia e falta de responsabilidade ao comentarem sobre a “pior fase da seleção brasileira” na história do futebol. As declarações vêm à tona em um cenário de crescente insatisfação com a performance da equipe, que não conseguiu marcar gols em jogos cruciais.
Durante a coletiva, Dorival, visivelmente irritado, defendeu seu trabalho e pediu paciência à torcida, afirmando que a Seleção está em um processo de transformação e que resultados positivos virão no futuro. “A seleção vem muito mais forte do que há alguns meses”, garantiu, desafiando os críticos a reconsiderarem suas opiniões. No entanto, as palavras de Dorival foram recebidas com ceticismo, especialmente após a derrota humilhante para o Uruguai e a incapacidade de vencer adversários como a Costa Rica.
A pressão sobre o treinador aumentou, com figuras como Galvão Bueno e Neto criticando abertamente a atuação da Seleção e questionando a continuidade de Dorival no cargo. “Faltou experiência”, disse Neto, sugerindo que o técnico não estava preparado para a responsabilidade de liderar a equipe em momentos decisivos.
A situação se torna ainda mais crítica com a proximidade das eliminatórias para a Copa do Mundo, onde a Seleção Brasileira enfrenta o risco real de não se classificar. O clima de incerteza paira sobre a CBF, que agora deve decidir o futuro de Dorival Júnior e a direção que a Seleção tomará nos próximos meses. A nação observa ansiosamente, questionando: será que a mudança é realmente a solução ou estamos apenas adiando o inevitável?