**ACAREAÇÃO: MAURO CID E BRAGA NETTO FRENTE A FRENTE COM ALEXANDRE MORAES NO STF**
Em um dia tenso no Supremo Tribunal Federal, Mauro Cid e o general Braga Netto se enfrentaram em uma acareação que durou quase duas horas, sob o olhar atento do ministro Alexandre de Moraes. O clima era eletrizante, mas a imprensa não teve acesso ao que ocorreu, restando apenas relatos dos advogados e a ata divulgada pelo STF.
As versões dos dois réus sobre o polêmico “plano punhal verde e amarelo”, que teria como alvo a morte do presidente Lula e do vice, Geraldo Alckmin, permanecem diametralmente opostas. A defesa de Braga Netto anunciou a intenção de anular o acordo de delação premiada de Mauro Cid, alegando que ele mentiu ao afirmar que recebeu dinheiro do general em uma embalagem de vinho. A fragilidade do depoimento de Cid foi evidenciada, pois ele não conseguiu comprovar a entrega do dinheiro, citando três locais diferentes, mas sem evidências concretas.
Enquanto isso, a investigação avança em busca de provas que possam esclarecer quem está dizendo a verdade. O ministro Moraes poderá determinar novas diligências, incluindo a busca por imagens de câmeras de segurança que poderiam corroborar ou desmentir as alegações dos réus. A delação de Cid, embora abalada, ainda pode ser considerada, desde que outros elementos a sustentem.
O clima de incerteza paira sobre o julgamento, que deve ser retomado em agosto, após a pausa do STF em julho. A pressão aumenta à medida que a verdade sobre o caso se torna cada vez mais urgente. O que se desenha é uma batalha judicial que pode ter repercussões profundas na política brasileira, com desdobramentos que ainda estão por vir. A tensão continua, e a sociedade aguarda ansiosamente por respostas.