Uma tragédia familiar que abalou o Brasil foi revelada na televisão por Faustão, deixando Maitê Proença profundamente magoada. A atriz, conhecida por sua carreira brilhante na TV, carrega um passado sombrio que ela tentou esconder por décadas. Aos 12 anos, Maitê testemunhou o assassinato de sua mãe, Margot Proença Galo, pelo pai, Augusto, em um ato de ciúmes que culminou em um crime brutal.
A vida da família, que parecia perfeita, desmoronou em 7 de novembro de 1970, quando Augusto, tomado pela fúria, desferiu 11 facadas na esposa. O ato insano não só levou à morte de Margot, mas também desencadeou uma série de tragédias, incluindo o suicídio de Augusto anos depois e a luta contra vícios de seus filhos. Maitê, que foi testemunha de defesa do pai, se viu em uma posição insustentável, dividida entre o amor por ele e o horror pelo que ele havia feito.
A revelação feita por Faustão durante o programa “Arquivo Confidencial” expôs essa história dolorosa em rede nacional, causando um clima tenso e desconfortável. Maitê, que sempre evitou falar sobre sua tragédia familiar, ficou visivelmente afetada e se recusou a discutir o assunto, deixando claro que não usaria sua dor para ganhar notoriedade.
Essa história não é apenas um relato de uma tragédia pessoal, mas também um reflexo das questões sociais que ainda permeiam o Brasil, onde a defesa da honra foi utilizada para justificar crimes de feminicídio. O caso de Margot Proença Galo é um lembrete sombrio da luta contínua contra a violência de gênero no país. Maitê, uma mulher forte e resiliente, continua a brilhar na televisão, mas as cicatrizes de seu passado permanecem, reforçando a urgência de discutir e combater a violência contra as mulheres.
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