O ator galã milionário João Paulo Adour foi encontrado morto em seu apartamento no Rio de Janeiro em circunstâncias misteriosas. O corpo do artista, que tinha 77 anos e estava em estado avançado de decomposição, foi descoberto no dia 3 de setembro de 2018, após um forte odor ter alertado os vizinhos e o porteiro do prédio. O ator, que fez parte da era de ouro da televisão brasileira, estava desaparecido há dez dias.
João Paulo, nascido em 7 de novembro de 1940, era um ícone das décadas de 70 e 80, conhecido por sua beleza e talento, mas que decidiu se afastar da carreira artística para administrar os negócios da família após a morte de seu pai e irmão. A polícia, ao investigar o caso, descartou a hipótese de latrocínio, uma vez que não havia sinais de arrombamento e todos os objetos de valor do ator estavam intactos. A família confirmou que a causa da morte foi um infarto fulminante, agravado por problemas cardíacos que o ator não seguia corretamente, devido à sua vida solitária.
A cena do crime revelava um apartamento revirado, mas segundo o sobrinho de João Paulo, Tomás Adour, a desordem era comum na vida do ator. Ele nunca se casou e vivia sozinho, o que dificultava o acompanhamento de sua saúde. O corpo foi encontrado com um livro em suas mãos, simbolizando a busca por consolo em meio à solidão e ao desdém que sentia pela falta de reconhecimento em sua carreira.
A morte de João Paulo Adour representa não apenas a perda de um talento, mas também uma reflexão sobre a fragilidade da vida e da fama. O ator, que sonhou em brilhar como os grandes nomes da televisão, teve seu destino selado de forma trágica e melancólica. A sociedade agora se pergunta: quantos outros talentos permanecem invisíveis até o fim?
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