A talentosa cantora Edir de Castro, ex-integrante do icônico grupo As Frenéticas, faleceu na manhã do dia 15 de janeiro de 2019, aos 72 anos, no Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro. A artista, que fez história na música e na televisão brasileira, lutava contra o mal de Alzheimer e enfrentava sérios problemas de saúde nos últimos anos de vida.
Edir, que também era conhecida como Edir Duque, ganhou notoriedade nos anos 70 com sucessos como “Perigosa” e “Dancing Days”, que se tornaram hinos da época. Sua carreira não se limitou à música; ela brilhou como atriz em novelas memoráveis, como “Escrava Isaura” e “Por Amor”. Contudo, a trajetória de Edir foi marcada por desafios, incluindo o racismo que enfrentou em sua juventude, o que quase a fez desistir de seus sonhos.
Após a decadência das discotecas nos anos 80, Edir se dedicou à atuação, mas a vida a levou a um triste destino. Em 2011, começou a apresentar dificuldades motoras e de fala, e em 2014, foi diagnosticada com Alzheimer. Sua filha, Joy Rodriguez, buscou abrigo para a mãe no Retiro dos Artistas, onde Edir viveu seus últimos anos cercada por cuidados.
Apesar das limitações, Edir mantinha contato com suas companheiras de grupo, que enviavam mensagens diariamente. Sua rotina no retiro incluía assistir a palestras e relembrar os velhos tempos cantando seus sucessos. Infelizmente, sua saúde se deteriorou rapidamente, levando-a a um internamento em 2019 por pneumonia, do qual não se recuperou.
O legado de Edir de Castro permanece vivo na memória dos fãs e na cultura brasileira, relembrada por suas performances marcantes e sua contribuição inestimável à música e à televisão. A artista foi cremado no Memorial do Carmo, deixando saudades e uma história de superação e talento.