**OS INIMIGOS DO POVO: A CULTURA EM RISCO NO BRASIL**
Em um momento de intensa discussão sobre os ataques à cultura e à arte no Brasil, Eduardo Moreira, Jessé Souza e Castro Rocha se reuniram no ICL Notícias para analisar os “inimigos do povo”. O debate, marcado por uma crítica contundente à elite brasileira, revela a urgência de defender a cultura em meio à ascensão da extrema direita.
Os especialistas destacaram que a elite nacional, ao invés de apoiar iniciativas culturais, as despreza. A arte e a cultura, fundamentais para a identidade de um povo, estão sendo atacadas sistematicamente. “A elite brasileira vê a cultura como algo que a diminui”, afirmaram, enfatizando que a sofisticação da arte é muitas vezes ignorada por aqueles que deveriam promovê-la.
No contexto global, Moreira trouxe à tona a comparação com as elites americanas que, em busca de redenção, investem em instituições culturais. No Brasil, no entanto, essa prática é rara. A elite, segundo os debatedores, prefere se associar a símbolos superficiais, como a arte de Romero Britto, em vez de apoiar projetos que realmente elevem a cultura.
A discussão também abordou o impacto das políticas neoliberais, exemplificado pelo governo de Javier Milei na Argentina, que pode ser um laboratório para experimentos similares no Brasil. A precarização da educação e a desumanização das políticas sociais são consequências diretas desse modelo, que visa favorecer os ricos em detrimento da população.
Com a cultura sob ataque e a elite ignorando suas responsabilidades, o chamado à ação é claro: é hora de unir forças em defesa da arte e da identidade cultural brasileira. O futuro da cultura no Brasil depende da mobilização coletiva contra aqueles que se colocam como inimigos do povo.