**OCUPAÇÃO NO CONGRESSO – OS LIMITES DA RAZÃO E DA LOUCURA**
Um ato alarmante abalou os alicerces da democracia brasileira nesta semana: a ocupação do Congresso Nacional por um grupo de extremistas bolsonaristas. O professor João Cezar Castro Rocha, em uma análise contundente, traçou paralelos entre essa invasão e os sombrios dias do Ato Institucional Número 5, que marcou a repressão da ditadura militar em 1968. “O que vimos foi um sequestro das mesas da presidência da Câmara e do Senado, uma tentativa de fechar o Congresso”, alertou o professor, destacando a gravidade da situação.
A ocupação, que muitos tentam minimizar, é um sinal claro do avanço da extrema direita, que já mira as eleições de 2026 com a intenção de conquistar a maioria no Senado. “Se eles vencerem, a política como conhecemos pode acabar, e o Congresso pode ser fechado sempre que não atender aos seus caprichos”, afirmou Castro Rocha. A ação, que pode ser vista como um ato de terrorismo legislativo, expõe um problema de saúde mental coletivo, onde a razão é substituída pela insânia.
O professor não hesitou em classificar os envolvidos como “tirano em potencial”, ressaltando que essa radicalização não pode ser normalizada. “Estamos diante de um dos atos mais graves desde a redemocratização”, advertiu, chamando a atenção para a necessidade de punições rigorosas e a urgência de uma reflexão profunda sobre o futuro da democracia no Brasil.
O que ocorreu no Congresso não foi apenas uma rebeldia sem sentido; foi um ataque direto à estrutura democrática do país. A sociedade precisa se unir para enfrentar essa ameaça e garantir que tais ações não se tornem a norma. O tempo de agir é agora.